O papel ri de mim
Quando pego a caneta, ele ri
Sabe o que o aguarda
e questiona se perderei o meu tempo
com palavras bonitas que você não vai acreditar
Que você vai ler e não vai se reconhecer
Que vai ler e perguntar sobre quem
Me pergunto se é possível
que a beleza esteja apenas em meus olhos
E sou só eu que vejo
Me pergunto se não sabe
que é você com sua presença
Que faz tudo ficar bonito
Não são meus olhos, amor
Você é a própria beleza
Seu andar movimenta o sublime
A minha condição - apaixonada -
não me cega
Faz-me enxergar-te melhor.
Letícia de Queiroz
Enviado por Letícia de Queiroz em 08/10/2018